Prof. Marcio Carneiro

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domingo, 6 de março de 2011

Para criar composições despojadas e de extrema serenidade, Vermeer trabalhava seus quadros com minúcia.

Sua obra ficou esquecida até o século XIX, mas hoje Vermeer é reconhecido como um dos maiores pintores da grande época da pintura holandesa.

Jan Vermeer nasceu em Delft, Países Baixos, em 31 de outubro de 1632. Entre 1652-1654 estudou pintura com Karel Fabritius, aluno de Rembrandt.

Em 1663 entrou para a guilda de São Lucas, que presidiu em 1662-1663 e 1670-1671. De suas 35 telas conhecidas, só duas são assinadas: "A alcoviteira" (1656) e "O astrônomo" (1668). A ausência de assinaturas e a abundância de telas apócrifas dificultam a apreciação cronológica da obra de Vermeer.

Os temas que aborda são os de seus contemporâneos Pieter de Hooch, Terborch e Metsu: interiores com uma ou duas figuras e paisagens urbanas. Nos jogos de luz e sombra vê-se certa influência italiana. A composição é geométrica, com seus elementos simetricamente equilibrados.

Os elementos típicos da obra de Vermeer já apontam em "Moça lendo uma carta" (c. 1657): o quarto fechado, a luz que entra pela janela, tapetes orientais e cortinas luxuosas. A luz é usada com mestria para ressaltar uma expressão, aprofundar ou criar uma atmosfera.

Intimista, Vermeer retratou cenas da vida burguesa, repletas de símbolos e intenções morais. Em "A leiteira" (1656-1660), manifesta-se seu colorido particular: fusões de azul e amarelo, objetos pontilhados de dourado.

Apenas duas magníficas cenas urbanas, "A ruela" (c. 1658) e "Vista de Delft" (c. 1660), não foram inspirados interiores. Vermeer foi enterrado em Delft em 15 de dezembro de 1675.

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